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  • Foto do escritorThiago Barcellos

Marylin Monroe: a solidão indevassável do ser humano



Marilyn Monroe sempre foi ridicularizada, desdenhada, em vida.


Diziam que o dramaturgo Arthur Miller não estava girando bem da cuca, que tinha descido muito quando decidiu-se casar com ela.


A atriz foi aluna de Lee Strasberg no Actor’s Studio, a lendária escola de arte dramática de Nova York. Segundo consta, tinha “um certo feeling instintivo” para o diálogo.


Provo: em Quanto mais quente melhor (1959), que é considerada por uma turba como a maior comédia do cinema em toda a sua história, há uma Monroe hilária no papel de Sugar Kane: uma cantora tão vulnerável quanto beberrona, e que está para além da força sexual que emana: é inteiramente ela mesma, inteiramente arte cômica.


E como epígrafe de sua biografia a solidão indevassável do ser humano.


Há mais livros sobre Marilyn do que os sobre a Segunda Guerra.


Há semelhanças: ambas vidas foram um inferno, mas valeram a pena.

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