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  • Foto do escritorThiago Barcellos

Morre, aos 77, o publicitário Duda Mendonça



Ícone absoluto da era do protagonismo publicitário na política e que viveu seu apogeu entre os anos 90 e 2000, o marqueteiro Duda Mendonça morreu aos 77 anos, nesta segunda-feira (16), em São Paulo. Duda estava internado no Hospital Sírio-Libanês, onde se tratava de um câncer cerebral.


Duda chegou a estudar Administração de Empresas e foi corretor de imóveis antes de fundar a agência DM9 em 1975. Em 1977, angariou projeção nacional com a campanha da Gelol. Com o sucesso, recebeu o prêmio de agência do ano. Mendonça também conquistou três vezes o Leão de Cannes, maior reconhecimento da publicidade mundial.


Por volta de 1985, estreia no marketing político ao trabalhar na campanha que elegeu Mário Kertez para prefeito de Salvador, sua terra natal.


O publicitário ficou famoso por capitanear campanhas eleitorais, vitoriosas como a que levou Luiz Inácio Lula da Silva à presidência em 2002, com o slogan "Lulinha Paz e Amor", fazendo assim parte de uma geração de publicitários que, sob contratos milionários, coordenaram campanhas eleitorais de sucesso.



Em 2005, foi envolvido no escândalo do Mensalão. Acusado de evasão de divisas e lavagem de dinheiro na campanha de Lula em 2002, foi absolvido, em 2012, pelo STF.


Alguns anos depois, em 2016, passou a ser investigado na Operação Lava-Jato, sob suspeita de ter recebido R$ 10 milhões para o grupo político do presidente Michel Temer delatado por executivos da Odebrecht.


Um ano mais tarde, em 2017, assinou acordo de delação premiada com a polícia federal. Duda, nascido José Eduardo Cavalcanti de Mendonça, saiu de cena quase que definitivamente por conta de seu envolvimento em inúmeros casos de corrupção.


Casado com Aline Mendonça, ele deixa quatro filhos.


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